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Dia nacional do livro - E-books grátis

Hoje é dia nacional do livro! 😃  Deixei meus dois e-books gratuitos no Kindle. Passa lá, seria uma honra ser lida por você 🫵. Baixe aqui .

Pesquisas e leituras - "A sina dos seis monçoeiros" - Parte I

  Vi um concurso sobre lendas do Brasil e decidi participar.  Comecei a pesquisar sobre o Rio Tietê e logo encontrei muitas histórias. Uma delas, em especial, chamou muito a minha atenção: As monções foram expedições fluviais que, entre a segunda década do século XVIII e a primeira metade do século XIX, mantiveram contato entre a Capitania de São Paulo e a Capitania de Mato Grosso. Em 1720, houve um comboio em que todos faleceram no trajeto. No decorrer desse ano, ninguém que pegou o trajeto do rio Tietê chegou vivo ao destino.  Além de pesquisar na internet sobre o assunto, li o livro *Relatos Monçoeiros*. Dentre vários trechos marcados, um me chamou a atenção:  "As novas da fertilidade das minas do Cuiabá alucinam as populações. Terra do ouro onde tão vil é o metal que os descobridores, a passarinhar, atiram com os grãos amarelos, para poupar chumbo!" Nossa! Como assim?! Não é à toa que muitos paulistas se aventuraram atrás do vil metal. Comecei a escrever, mas a h...

Prévia do livro A Peleja dos gatinhos pela família

 

A peleja dos gatinhos pela família - parte 1

Publicarei em breve mais um livro, A peleja dos gatinhos pela família é uma emocionante narrativa em versos de cordel que se transforma em uma experiência interativa de colorir.  O livro conta a saga de três corajosos gatinhos que, após serem separados de sua mãe, embarcam em uma jornada cheia de desafios e descobertas para reencontrá-la e reconstruir sua família.  Com rimas cativantes e ilustrações encantadoras, cada página convida o leitor a dar vida às cenas com cores enquanto acompanha uma história de superação, amizade e amor incondicional. Abaixo alguns versos desse livro que, modéstia à parte, está maravilhoso! O meu olhar se abriu, No raiar de um dia, E a felicidade surgiu Com a mais pura magia: Vi minha mãe e meus irmãos Em plena harmonia. Minha mãe sempre zelava, Com carinho e proteção, Banho dava a todo instante, Feito gesto de afeição. Até quando eu mamava, Me lavava com paixão. Pelas veredas do quintal, Com passos ligeiros, Nós, gatos, em alto astral, Três felinos...

A sina dos seis monçoeiros - Sobre os Paiaguás

  ...     Depois de uns dias esperando em vão que mais monçoeiros chegassem, resolvemos seguir viagem, rogando a proteção de Nosso Senhor Bom Jesus do Cuiabá e de Nossa Senhora da Penha. Feitas as orações, todos os viajantes foram para o porto e se meteram nos batelões. Mal havíamos começado a jornada e já ouvíamos os Paiaguás ao longe! Nos aprontamos para o ataque, pois eram ótimos nadadores e homens de muita força; era impossível vencê-los no rio. Soldados valorosos que tentavam defender sua terra — hoje bem os compreendemos — mas ataque nenhum nos veio. Tocamos avante, sempre com o ouvido atento a qualquer rumor na mata ou no rio, e chegamos em Registro Velho. Lá, deram-nos conta do paradeiro dos Paiaguás. Ajeitamo-nos e seguimos jornada ao amanhecer, mas melhor fora que lá tivéssemos ficado: fomos atacados, e muitos dos nossos monçoeiros sucumbiram, inclusive um dos bem afortunados, que percebeu que fortuna nenhuma era capaz de amansar a fúria dos indígenas. ...

A sina dos seis monçoeiros - O triste fim de Bartolomeu

  ... — Com os dois companheiros dormindo, pude mirar com mais atenção a correnteza do rio, o céu que estava claro naquela noite fria de abril ou maio; tanto tempo havia passado que já não era dado saber ao certo. — E, voltando-se para os três homens que ainda respiravam, Bartolomeu questionou: — Em que dia nos achamos?  — Dia dez de abril de 1982. — Disse o seu avô Anselmo.  — Ora pois! Mais de duzentos anos de nossa partida! Há quanto tempo temos vagado por esse rio sem descanso!  Todos ficaram perplexos com essa revelação, e então Bartolomeu recomeçou:  — Como eu dizia: a noite estava fria e limpa. Podia-se ver o Tapirapé, o caminho das estrelas, como os indígenas chamavam a Via Láctea. Estava tão formoso e tão calmo; o rio corria em sossego. Cheguei a sentir uma profunda paz. Foi quando avistei um ser mágico na beira do rio: uma formosa mulher de pele morena, cabelos longos, pretos e lisos. Ela estava se aproximando do acampamento, mas parecia pairar, alheia...